domingo, 11 de outubro de 2009

Tempo de reflexão

É uma boa altura, devido à paragem do campeonato por causa dos compromissos das selecções, para Paulo Bento reflectir acerca do trabalho que vem sendo feito, no que pode mudar e no que pode melhorar.
Percebo que seja difícil fazê-lo, uma vez que maior parte dos seus jogadores encontram-se ao serviço das suas selecções. Por isso, há que trabalhar com os que tem e esperar que os restantes cheguem. Aliás, no próximo fim-de-semana decorrerá a Taça de Portugal, o que permite ao treinador testar mudanças ou colocar, finalmente, o Sporting a praticar um bom futebol e a ganhar confiança, dado que defrontamos um adversário de escalões inferiores.
Eu sei que é importante trabalhar os aspectos técnicos e tácticos com o plantel, mas penso que os jogadores estão a precisar, sobretudo, de um trabalho a nível psicológico.
As tropas leoninas necessitam que lhe abram os olhos, que alguém lhes diga com todas as letras que as exibições e os resultados que eles apresentam aos aficionados e à instituição que representam não são, de forma alguma, bons! É fundamental que Paulo Bento (e, se calhar, não só) dê um abanão na equipa, há que acordar os jogadores!
Esperemos, como sempre, que tal suceda e que haja uma reviravolta no Sporting, a fim de voltarmos a lutar pelos objectivos traçados no início da temporada.
Porém, não podemos viver de suposições, mas sim de factos…
Como não podia deixar de ser, faço aqui um aparte sobre a selecção de todos nós.
Devo dizer que sofri muito mais no jogo entre a Dinamarca e a Suécia do que no encontro de Portugal diante da Hungria.
A selecção cumpriu com o que lhe era pedido e teve a sorte dos dinamarqueses nos abrirem as portas em direcção ao Mundial.
Simão e Liedson brilharam, contudo, a meu ver, o melhor jogador em campo foi o lutador Pedro Mendes. Não alinhava na selecção há algum tempo e realizou uma excelente exibição, substituindo Pepe na perfeição.
Agora só dependemos de nós, não há mais desculpas. Resta-nos vencer a Malta, esperar que a Ucrânia derrote a Andorra (resultado dentro da normalidade) e, assim, seremos cabeças de série nos playoff, evitando a França, a Rússia e a Grécia. Nesse caso, os nossos possíveis adversários serão a Rep. Irlanda (o que não convinha), a Ucrânia (pode ser difícil), a Bósnia e a Eslovénia ou Eslováquia (selecções mais acessíveis).
Portanto, em princípio, Portugal terá três finais.
Para já há que vencer a primeira para disputar as outras duas em Novembro.

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